sexta-feira, 30 de março de 2012

Cresce o número de mulheres ocupando cargos elevados no Brasil


 Apesar do aumento, os homens ainda dominam as principais colocações do mercado.
Nos últimos anos a posição das mulheres no mercado de trabalho tem sido mais valorizada. Um estudo feito pelo IBGE mostrou que a escolaridade das mulheres urbanas é de 9,2, enquanto que os homens não ultrapassam 8,2 anos de estudos. Apesar disso, a cada 100 grandes empresas, apenas 5 possuem mulheres na liderança, como mostra um recente levantamento da Folha.
Historicamente, essa busca pelo tão desejado lugar ao sol tem sido marcada por lutas contra o preconceito e a desigualdade salarial. Mas, essas não são as únicas barreiras. Conciliar a vida pessoal com a vida profissional é um dos principais fatores que impedem que mais mulheres alcancem cargos de chefia.
Cargos mais elevados exigem também maiores responsabilidades e com a agenda cheia, administrar interesses pessoais tornam-se mais difíceis. Muitos empregadores não contratam mulheres com filhos, preocupados que seu desempenho seja menor mediante ao cansaço. Além disso, existe a possibilidade de outra gravidez, o que provocaria o afastamento do cargo.
No Brasil, além de Dilma Roussef, eleita presidente da República, exemplos de que esse equilíbrio é possível aparecem nas mãos de Luiza Helena Trajano, na liderança do Magazine Luiza; Anita Harley, das Casas Pernambucanas; Denise Johnson, da General Motors, e Martha Rocha, que recentemente assumiu a chefia da polícia no RJ.


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