Dezenas de artistas levam a arte contemporânea brasileira a Londres
Um grupo de 30 artistas brasileiros leva a Londres nesta semana as novidades da arte contemporânea do Brasil, com apresentações musicais, cinema, poesia, teatro e degustações gastronômicas, dentro da Olimpíada Cultural.
Os eventos começam amanhã, quarta-feira e se estendem até sexta-feira, dia de encerramento do festival "Rio Occupation London", que durante o último mês mostrou na capital britânica os últimos trabalhos de jovens artistas brasileiros.
O objetivo é "levar novas obras a novos públicos" e exibir as últimas tendências da arte brasileira, segundo explicou nesta terça Ruth McKenzie, diretora do London 2012 Festival, que organizou um total de 12 mil eventos culturais em todo o Reino Unido.
O programa para estas três noites se distância do que habitualmente caracteriza a cultura brasileira e concentra o foco em novos artistas, segundo detalhou a secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Adriana Rattes.
"Temos muito orgulho de nosso samba, carnaval e bossa nova, mas o que queremos com este festival é trazer a Londres algo diferente e não tão conhecido, nossa arte contemporânea", acrescentou.
Durante o último mês, 30 jovens artistas trabalharam no centro de arte Battersea, ao sul de Londres, e suas obras poderão ser vistas na galeria de arte contemporânea "The Biscuit Factory", na margem sul do Tâmisa.
O público poderá desfrutar de eventos como o cabaré de Alessandra Maestrini ou a peça de teatro "Day by Night", dirigida por Emanuel Aragão, na qual os atores e o público interagem no palco.
Já a exposição fotográfica de Andrea Capella exibirá os contrastes entre as ruas de Londres, sede dos Jogos de 2012, e as do Rio de Janeiro, anfitrião das próximas Olimpíadas.
Outros destaques da programação são a fotógrafa Laura Lima, o DJ João Brasil e o grupo "Brazilian Kitchen Band", formado por chefs e músicos que cozinharão uma grande variedade de pratos típicos enquanto interpretam jazz.
As galerias da "The Biscuit Factory" exibirão ainda murais gigantes de dez metros com os versos do jornalista Ramon Mello e ilustrações do desenhista João Sanchez, assim como uma exposição de grafites londrinos, do fotógrafo Ratão Diniz.
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