terça-feira, 29 de maio de 2012

Postagem livre


Ações do Facebook caem abaixo dos 




US$ 30 pela primeira vez



Papéis eram cotados a US$ 29,42 na bolsa Nasdaq nesta terça-feira (29).
Ações estrearam com preço inicial de US$ 38 no dia 18 de maio.



As ações do Facebook caíram para abaixo dos US$ 30 nesta terça-feira (29), o valor mais baixo desde a estreia na bolsa Nasdaq em 18 de maio. Por volta das 13h (horário de Brasília) os papéis eram vendidos a US$ 29,42, uma queda de mais de 7% em relação ao valor fechado na sexta-feira (25), quando valiam US$ 31,30.
Desde a estreia das ações a US$ 38, a queda foi de mais de 22%.
Os papéis da rede social estrearam na bolsa de Nova York com valor inicial de US$ 38, mas esse preço chegou a quase US$ 42. Os dois dias que se seguiram tiveram desvalorização das ações.
Mas na quinta-feira (24), os papéis do Facebook fecharam em alta de 3,22%, valendo pouco mais de US$ 33. Foi o segundo dia de valorização
Por conta da queda no valor das ações, bancos que participaram da aberutra de ações tiveram perdas de mais de US$ 120 milhões, alegando um problema no software da Nasdaq que atrasou a abertura da bolsa na estreia do Facebook.
Citigroup teve perdas de cerca de US$ 20 milhões. As perdas da unidade acrescentam-se as de Knight Capital Group Inc e Citadel Securities, que tiveram perdas entre US$ 30 milhões e US$ 35 milhões cada uma, respectivamente. A UBS AG afirmou ter perdido cerca de US$ 30 milhões.
Em artigo no “MarketWatch” publicado nesta sexta-feira (25), o analista Mark Hulbert fez uma comparação com o Google sobre a capitalização do Facebook nos próximos cinco anos. Segundo ele, o Facebook deveria valer hoje 30% menos do que a rede social é avaliada. Portanto, suas ações deveriam estar sendo cotadas a US$ 13,80. “Supondo que seu retorno em cinco anos seja igual ao retorno do mercado de ações de 11% ao ano no longo prazo, os papéis do Facebook atualmente precisariam ser negociados a apenas US$ 13,80”, escreveu Hulbert no artigo.
Início das negociações
A oferta inicial de ações do Facebook foi marcada por um atraso de mais de 30 minutos devido a falhas no sistema da Nasdaq. Nos dias que seguiram a oferta, o Facebook e bancos que subscreverem o IPO – incluindo o Morgan Stanley – foram processados por acionistas que alegam que a rede social escondeu suas previsões de crescimento mais fraco antes da oferta pública inicial de ações.
Os réus, que incluem o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, foram acusados de ocultar de investidores, durante o processo de IPO, "uma severa" redução nas previsões de crescimento da receita do Facebook, como resultado do aumento de acessos à rede social por meio de dispositivos móveis.

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