meta número 1 : ACABAR COM A FOME E A MISÉRIA
OBJETIVOS : Existem cerca
de 980 milhões de pessoas no mundo que vivem com menos de 1 dólar por dia, as
quais são consideradas extremamente pobres. Essa meta
visa a reduzir pela metade o número de pessoas extremamente pobres. Em 1990, o
percentual de indivíduos que viviam com menos de 1 dólar por dia era de 41,7%.
Em 2005, esse índice caiu para 25,2%. No entanto,
ele ocorre de maneira desigual, pois a China conseguiu dados mais
satisfatórios. Por outro lado, os países da África Subsaariana obtiveram
redução de apenas 6,5%. Além de reduzir
pela metade a proporção da população com renda inferior a um dólar PPC por dia, essa meta tem
outros objetivos, como alcançar o emprego pleno e produtivo e o trabalho
decente para todos, incluindo mulheres e jovens; e reduzir pela metade, entre
1990 e 2015, a proporção da população que sofre de fome. Algumas
ações sugeridas são o apoio à agricultura familiar, a programas de educação e
projetos de merenda escolar. Atingir
essa meta significa dar condições de vida a inúmeras pessoas que morrem todos
os anos, muitas das quais são crianças, por não ter o que comer. PPC : Paridade de Poder de Compra
(PPC), que determina a quantidade de bens e serviços que $ 1 PPC compra em
qualquer lugar do mundo.
RESULTADOS :
No Brasil,
já foi cumprido o objetivo de reduzir pela metade o número de pessoas vivendo
em extrema pobreza até 2015: de 25,6% da população em 1990 para 4,8% em 2008. Mesmo
assim, 8,9 milhões de brasileiros ainda tinham renda domiciliar inferior a US$
1,25 por dia até 2008. Para se ter uma ideia do que isso representa em relação
ao crescimento populacional do país, em 2008, o número de pessoas vivendo em
extrema pobreza era quase um quinto do observado em 1990 e pouco mais do que um
terço do valor de 1995. O número de
pessoas em países em desenvolvimento vivendo com menos de um dólar ao dia caiu
para 980 milhões em 2004, contra 1,25 bilhão em 1990. A proporção foi reduzida,
mas os benefícios do crescimento econômico foram desiguais entre os países e
entre regiões dentro destes países. As maiores desigualdades estão na América
Latina, Caribe e África Subsaariana. Se o ritmo de progresso atual continuar, o
primeiro objetivo não será cumprido: em 2015 ainda haverá 30 milhões de
crianças abaixo do peso no sul da Ásia e na África.
Na minha opinião, os resultados já alcançados são bons. E estão em um constante crescimento, mais acho que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que o Brasil possa se tornar um país de alto nível.
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